O tribunal de justiça de São Paulo,
decidiu em recurso impetrado pelo aplicativo Uber que a prefeitura não pode
apreender veículos que estejam operando sob o sistema, que teve o seu surgimento
nos Estado Unidos. O fato é que a justiça não autoriza a atividade, mas não
permite que ela seja proibida pela prefeitura. Assim fica claro que o sistema
poderá operar livremente na capital sem restrições, já que não podem ser
apreendidos os seus veículos.
O Brasil já não tem sapateiros, barbeiros,
alfaiates, cobradores de ônibus, e agora poderá ver extinta a atividade de
taxista, que poderá ser derrotada pela tecnologia.
Antigamente eram denominados de
"carros de praça" já que permaneciam em filas nos pontos das praças
junto a um telefone fixo de campainha estridente e o primeiro da fila era quem
atendia à primeira ligação.
Depois, com o advento dos telefones
celulares os carros de praça perderam a referência do telefone fixo e o celular
começou a permitir que um motorista fosse localizado pelo seu freguês onde
estivesse e assim, permitiu a furação de fila, e por extensão a queda do
sistema baseado no fone fixo.
Agora, chega ao Brasil o aplicativo Uber
que permite aos carros credenciados um sistema menos rígido, mais confortável e
mais moderno de atendimento.
A prefeitura de São Paulo, diante da
pressão dos taxistas, vinha apreendendo esses veículos, até que ontem a justiça
decidiu que não podem mais ser apreendidos. Aos poucos os taxistas, vão vendo a
possível extinção da exclusividade do serviço e quem sabe, a extinção de mais
uma profissão antiga no Brasil.
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