De:Aristides Lobo
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Escrever Adicionar Bate-papoAssunto:Data:08/07/2011 10:29
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Não mostrar mais esta mensagemCancelar Continuar O CENTRO DE RECUPERAÇÃO FEMININO NO PORTO NOVO OU: A VELHA ESTRATÉGIA
DA DESQUALIFICAÇÃO DAS PESSOAS QUANDO NÃO TEMOS ARGUMENTOS
CONVICENTES.
A súbita conversão do prefeito Antônio Carlos às questões sociais já
começa a render polêmicas. É claro, quando não se entende do assunto a
condução da idéia só pode dar errado. A polêmica agora é a localização
do Centro de Recuperação Feminino que a principio será no bairro Porto
Novo. A maneira como o prefeito se dirigiu, em uma rádio local, ao
representante do Porto Novo e conseqüentemente a toda população do
bairro foi no mínimo desrespeitosa. Nas palavras do prefeito “criticar
o projeto sem conhecer é leviano”, “é preciso ter amor no coração”, “o
projeto visa salvar vidas” porque “vai melhorar a vida das pessoas”.
Sinceramente eu não sabia que a população do Porto Novo era tão ruim
assim. Leviana, odiosa e alheia aos problemas dos outros. O
representante do bairro deixou bem claro, na mesma rádio, que a
população do Porto Novo não é, em nenhum momento, contra o projeto e
sim contra a instalação do projeto naquele local. O prefeito poderia
se limitar a explicar apenas e tão somente isso. Por que ali? Ora, já
que foi uma desapropriação poderia ser em qualquer outro lugar. Por
que não desapropriou uma pousada na Martin de Sá ou no Indaiá ou no
Massaguaçú ou na Tabatinga? Por que no Porto Novo? A pergunta foi só
essa. O que há de errado em questionar isso? Na ausência de argumentos
sobrou agressividade, “se alguma menina do Porto Novo precisar ser
atendida não poderá freqüentar outro bairro também” essas foram as
palavras daquele que deveria ser o primeiro a velar pela harmonia no
município. Chega a ser engraçado como a mais singela oposição
desconcerta o prefeito Antônio Carlos. Bem, em todo caso a pergunta
dos moradores do Porto Novo continua sem resposta. Deixando claro que
todos nós, os moradores do Porto Novo também, sempre seremos
favoráveis à implantação de centros de apoio e combate as drogas. Não
precisa nem mostrar o projeto. Aproveito o tema e esse frio do inverno
para lançar outra pergunta. Por que a Casa Santa Mônica que abrigava
os moradores de rua foi fechada mesmo?
Aristides Lobo
Um comentário:
Meu amigo Aristides, que tal uma administração com participação popular, eles tem medo, nós que somos do povo não, pense nisto, já é hora de mudar o jeito de pensar e agir nesta cidade.
Saudações PeTistas
Rodolfo
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