Em 2011 o Brasil apresentou um desempenho aquém do planejado, com um crescimento da ordem de 2,7% segundo o IBGE. A média anual do período de governo do Lula é de 4,1% o que quer mostrar uma queda de desempenho. O setor que mais acusou queda de desempenho foi a indústria que cresceu apenas 1,6% apesar do consumo das famílias ter crescido 4,1%. A lógica indica que Dilma terá que dar alguns impulsos artificiais para que o sistema volte a acelerar seu crescimento. A novidade deverá ser o corte mais acentuado nos juros, maior controle da entrada de moeda estrangeira de caráter especulativo, as que vêm somente atrás de juros fáceis e incentivos ao crescimento da indústria com desonerações. O país já fala em desonerar folha de pagamento de empregados para aumentar a capacidade de contratação de mão-de-obra.
Este ano será um bom teste para a governabilidade brasileira que se conseguir retomar rapidamente o caminho do crescimento sustentável certamente se firmará como um país em desenvolvimento. Há quem compare o crescimento do Brasil como Índia e China ou Rússia, mas não há como se fazer comparações se o Brasil tem uma realidade muito diferente desses países que não têm legislação trabalhista, não têm democracia consolidada e nem sindicatos e outras instituições de classe que existem por aqui. Ou seja, nós estamos anos-luz à frente desses paises que terão que passar por muitas das crises que nós já superamos. Vide a crise Russa por conta das eleições presidenciais realizadas no último final de semana.
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