Certo membro de alto escalão da prefeitura de Caraguá disse hoje numa certa rádio da cidade que o movimento de defesa da Santa Casa que irá desfechar numa audiência pública na próxima sexta-feira às 17:30 na Câmara de Caraguá, é político e assim tenta desacreditar o movimento que conta com a presença de dois deputados estaduais da comissão de saúde da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.
Pode-se afirmar que politica é a briga travada entre a direção da Santa Casa e a prefeitura que já resultou na terceirização do AME para o Hospital Bandeirantes de São Paulo, o mesmo que administra também o Hospital Regional de Taubaté e pode resultar no fechamento do pronto socorro Stela Maris.
Falam a boca pequena que pretendem os gestores públicos da cidade terceirizar o Pronto Socorro também para o Hospital Bandeirante. Se isso acontecer o Hospital Stela Maris estará fadado ao desparecimento porque ele já perdeu as cirurgias eletivas de pequeno porte que, no AME, estão todas sendo encaminhadas para o Bandeirantes, bem como as de grande porte como as cardiológicas (poe exemplo) que também seguem o mesmo rumo e com a terceirização do Pronto Socorro a Santa Casa perderá simplesmente 40% do seu faturamento SUS o que inviabiliza de vez a vida da entidade que é a única porta realmente aberta a quem precisa de atendimento urgente ou emergente. Vão mandar pra onde os infartados, acidentados e outras situações de emergência?
Isso é que é política de má qualidade e não o movimento que está sendo feito para preservar a única porta de entrada realmente eficaz na saúde da cidade.
Que o Stela Maris (Santa Casa) não é nenhuma maravilha todo mundo sabe e principalmente no seu corpo de atendentes que são alvos de muitas reclamações, mas a política de destruir a Santa Casa sem nada melhor no lugar é de insanidade absoluta.
Estamos defendendo não a instituição como solução perfeita, mas defendendo o nosso único caminho no caso de emergência. Aqui nunca se preocupou em criar serviços de pronto atendimento que poderiam ser incrementados nos postos de saúde que não funcionam no atendimento de urgência e emergência e nem nos casos de consultas imediatas. Quem está com filho com febre no colo não tem onde se dirigir a não ser no pronto atendimento da Santa Casa. Se desativarem o pronto socorro a porta será fechada aos pobres que não dispõem de plano de saúde.
O movimento não é politiqueiro como disse o tal chefe, mas de defesa da vida. Se há quem reclama da Santa Casa e há mesmo, há também muita gente que agradece de coração a vida salva por ela. Melhor seira criar novos meios de atendimento à saúde, mas sem prejudicar o que já existe.
O povo deve ir na sexta lá na Câmara e dar legitimidade ao evento. Vá e defenda melhorias na saúde local que é muito ruim e já faz tempo.
Um comentário:
João, sinceramente, vindo dessa administração atos como esse não me causam nenhuma surpresa, pois é de pleno conhecimento público que o PSDB trabalha somente em causa própria.
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