sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

LIMINAR NEGADA PELA JUSTIÇA


INFORMAÇÃO DE ÚLTIMA HORA
A Arara Azul contou ao Blog que a Prefeitura de Caraguá ingressou hoje na justiça com pedido de liminar que obrigasse a Santa Casa a continuar atendendo os casos graves de urgência médica, sem o pagamento cujos valores já foram transferidos para o Grupo Bandeirante que irá operar o novo pronto socorro. Vai pagar, por mês, ao grupo Bandeirante um valor de R$1.300.000,00, para operar o Pronto Socorro, quando pagava R$1.170.000,00 para a Santa Casa, e ainda quer obrigar a Santa Casa a atender urgências sem remuneração.  O Juiz, segundo fomos informados, não concedeu a liminar e disse que só irá concedê-la se houver pagamento nos mesmos valores de antes.
A informação carece de confirmação, mas como não temos compromisso com a burocracia do jornalismo e apenas tentamos suprir  as lacunas da imprensa regular, publicamos, mas deixamos aberta a possibilidade de revermos a matéria. Via de regra, temos sido bem informados.
Isto é só uma ressalva.
Mais tarde recebemos a complementação da notícia dando conta de que a liminar fora realmente concedida à prefeitura, e o juiz obriga o Hospital a manter o atendimento das emergências, mas determina que a prefeitura prossiga repassando os mesmos valores que vinham sendo repassados até então. Se não houver pagamento, não haverá a obrigação do atendimento. O povo vai sofrer as consequências de uma gestão temerária. O pior de tudo isso é o fato de prefeito e irmandade, que é dona do hospital não se falarem porque o prefeito tratou mal à irmã  e ela não é mais recebida por ele. São os dois "burrinhos da lenda", os dois amarrados à mesma corda, um em cada ponta, mas um puxa pra lá e outro pra cá e nenhum dos dois consegue alcançar o monte  de feno.
Com a decisão do Juiz, aliás muito equilibrada, o prefeito, se quiser que a Santa Casa receba os pacientes graves, terá que pagar os mesmos R$1.170.000,00  por mês à Santa Casa e mais R$1.300.000,00 por mês ao grupo Bandeirante que vai administrar o novo Pronto Atendimento, que na verdade não poderia funcionar como Proto Socorro, por não ter sido projetado para tal. A teimosia do prevfeito, e a falta de uma assessoria jurídica de melhor porte, faz com que os erros se acumulem. Este não é o primeiro caso de erro jurídico de grandes proporções. Há quatro anos o prefeito Antônio Carlos foi induzido a contestar na justiça o concurso público realizado pelo seu antecessor e se deu mal. Formou-se um "imbróglio"  sem precedente que está tumultuando a situação de mais de duas mil pessoas concursadas que aguardam nomeação. Agora é o pronto socorro que vai dar panos pra manga e quem sabe complicar na justiça o que poderia ser resolvido numa mesa de negociação. 

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