Ontem estive em São Paulo, Capital, acompanhado do José Rodrigues Cidreira, do sindicato dos aposentados e do Professor Luis Garcia, em visita ao senador Eduardo Matarazzo Suplicy, que nos recebeu cortesmente em sua residência particular. Gentil com um bom cafezinho à mesa, Suplicy sempre nos recebe de forma simplória. Quem pensa que ele mora em alguma moradia nababesca se engana, por que sua casa é uma propriedade comum aos cidadãos de classe média, confortável sem excessos e acolhedora como parece ser o seu comportamento em público.
O sindicato dos aposentados entregou ao Senador um documento solicitando a sua intervenção junto ao ministro da saúde para que ligue todos os refletores, do SUS e do TCU-Tribunal de Contas da União, na situação da saúde em Caraguá.
A intervenção da prefeitura na Santa Casa, o uso inadequado do CNPJ da empresa ´privada pelo poder público de forma temerária, as contratações pela municipalidade em nome da Irmandade Religiosa que detém a titularidade da empresa e não sabe o que estão fazendo em seu nome, e finalmente a ideia da desapropriação que parece fora de propósito dado o valor de mais de 60 milhões que podem compor o montante da audaciosa aventura.
O município não precisaria de tantos desembolsos se não tivesse havido uma briga pessoal entre prefeito e irmandade, fato notório publicado pela imprensa.
O Ministro Padilha deverá destacar os auditores da previdência para a valiarem o destino que está sendo dado aos recursos públicos diante do tumulto desnecessariamente provocado pela arrogância e inconsequência das partes.
A Santa Casa, segundo seus advogados, está se preparando para um contragolpe que poderá ser extremamente custoso aos cofres do município e dependendo do entendimento da justiça, a crise poderá ser agravada nos próximos dias.
A população poderá estar pagando a conta, sem receber os serviços a contento e ainda se não houver bom senso, ficar sem os serviços pela falta de tato e de humildade de alguns agentes dessa gloriosa salada de direitos e obrigações.
Com saúde não se brinca de gato e rato que nem nos desenhos animados.
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