A bola da saúde está com a
promotoria pública de Caraguatatuba. Três cidadãos indignados com os resultados
negativos da saúde pública da cidade resolveram representar ao Ministério
Público, pedindo providências com relação aumento de óbitos na cidade depois
que a prefeitura assumiu o controle que antes era da empresa dona do hospital.
Os dados são preocupantes se comparados a períodos anteriores. Pedem também ao
promotor que impeça a contratação de uma empresa do Paraná que está cheia de
problemas com a justiça para administrar a UPA da cidade. Incluem na
responsabilidade o Conselho Municipal de Saúde que aprovou uma simples minuta
de contrato permitindo ao prefeito contratar qualquer empresa por qualquer
preço para executar o trabalho e pedem providências em relação aos vereadores
que não estão fiscalizando o que deveriam fiscalizar. Se o promotor entender que todos os
conselheiros de saúde, bem como os vereadores são corresponsáveis, podem eles
ser incluídos no polo passivo de possível ação de improbidade. Jogaram a
bommmmmmba no colo do promotor. O prefeito Antônio Carlos já cometeu enorme
erro ao contratar a empresa Bandeirante que ficou menos de um ano na gestão da
UPA, não deu conta do serviço e pediu pra sair. Se errou uma vez pode errar de
novo, até porque tem errado muito na escolha do seu secretariado, que já sofreu
mais de setenta substituições em cinco anos de governo. O caso pode merecer até
intervenção que impeça a repetição de erros que levam risco de morte aos
cidadãos que pagam impostos e não recebem o serviço público a que fazem jus. É
um governo muito fraco e temerário nessa questão da saúde. Em outras
circunstâncias a imprensa estaria difundindo o fracasso gerencial da saúde, mas
como o prefeito é “amigo” íntimo, rádio e jornais locais acabam silentes, pelo
menos até que algum parente de algum deles seja a próxima vítima. Vamos
aguardar.
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