quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O CRACK ESTÁ SE TORNANDO PROBLEMA DE ESTADO

A televisão Vanguarda apresentou importante reportagem sobre usuários de crack em várias cidades de vários estados brasileiros, e deixou evidente a gravidade do problema que se alastra em todos os estados. A matéria mostra inúmeras pessoas nas ruas e praças usando, vendendo e se destruindo com a droga altamente prejudicial à saúde. Um estudo cientifico dá esperanças de que o tratamento dessa dependência, hoje difícil de ser tratada, poderá ser possível, mas a solução técnica é apenas um paliativo que surge depois que o estrago já está feito. Os usuários encontram facilidade para conseguir a droga enquanto que as autoridades não conseguem impedir que o tráfico seja dificultado, e há até notícias de autoridades envolvidas nessas negociações. Curar viciados é uma operação caríssima, que mais se parece com enxugamento de gelo, já que enquanto um paciente é curado, outros estão sendo viciados lá na mesma rua ou praça que todo mundo sabe, mas que não se consegue impedir o tráfico. Se a droga chega tão fácil nas mãos dos viciados ou dos curiosos, o problema está no campo da autoridade pública que não se dedica a impedir o fornecimento.
Os três governos, estadual, federal e municipal precisam juntas as forças e atacar com eficiência as grandes porções que são transportadas, armazenadas e vendidas.
O racismo, as multas de trânsito, e outras atividades menos danosas são combatidas com muito mais veemência do que o tráfico de drogas, deixando parecer que chamar alguém de negro ou dirigir sem cinto de segurança, sejam ações mais graves do que vender drogas. Com todo o respeito aos irmãos afrodescendentes, mas a prioridade tem que ser a eliminação do tráfico de drogas, cujo poder destrutivo é muito grande.
Os municípios podem exercer papel importante nessa questão já que podem criar força pública municipal armada e com poderes idênticos ao das polícias estaduais, juntar as forças dos três poderes na guerra contra a droga. As câmeras de segurança precisam ser multiplicadas e a sociedade tem que ser defendida dessa “epidemia” chamada crack. Quem conhece alguma família onde haja algum usuário de crack, sabe o desespero dos parentes ante à dificuldade da convivência doméstica.

Ações preventivas podem reduzir a intensidade do problema, que é somente questão de vontade política.

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