Hoje, sexta feira antes do
carnaval, o Blog recebeu um telefonema do cidadão José Rodrigues Cidreira,
presidente do Sindicato dos Aposentados do Litoral Norte, que deu conta de que
o Ministério Público Estadual, na pessoa do Promotor Dr. Alexandre Petry Heleno,
instaurou um inquérito civil público para apurar a denúncia de irregularidades
na gestão e contratação da empresa Corporis no gerenciamento do Pronto Socorro
que funcionava no prédio improvisado da secretaria de saúde da cidade, junto à
delegacia de polícia.
A representação foi assinada pelo
Cidreira, o Luiz Garcia, hoje residente em Curitiba e o Joel, figura conhecia
nos movimentos relativos à saúde em Caraguatatuba. Os três cidadãos
subscreveram o documento e denunciaram a contratação e a improvisação do
serviço de atendimento emergencial que vinha sendo praticado há décadas pelo
Hospital Stela Maris e que foi abruptamente retirado do hospital numa espécie vingança
do prefeito contra a direção do hospital gerido por Irmandade Religiosa
Católica.
O serviço sofreu perda de
qualidade e pela documentação juntada o promotor decidiu pela instauração do
inquérito para apurar responsabilidades na queda da qualidade e nos prejuízos
que a população sofreu, além dos custos muito mais altos.
O prefeito Antônio Carlos exibia
pela imprensa uma briga permanente com a irmãs de caridade, e isso o levou a
decretar estado de calamidade na saúde para justificar a sua ira pessoal e a
desastrosa intervenção na saúde.
Mais tarde o serviço foi retomado
pelo hospital e as reclamações cessaram.
A intervenção no hospital foi um
erro grave de gestão que custou ao sistema de governo um desgaste enorme e
muitos prejuízos às pessoas que utilizaram o serviço em local impróprio,
apertado, quente e mal estruturado para o que se propôs o prefeito.
O promotor acaba de pedir
informações à prefeitura e à empresa, e vai levar a investigação em frente.
O inquérito tem o número
1402330000-929-2014.
Caso se confirmem as acusações a
ação a ser proposta é a ação civil pública que pode exigir restituição e
valores considerados a maior, pode pedir a perda de direitos políticos, e de
cargo público.
Mais um problema para o prefeito
que já responde a mais de 40 processos e já suporta algumas condenações que o
deixam inelegível para os próximos 8 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário