sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA A SAÚDE EM CARAGUATATUBA

Hoje, sexta feira antes do carnaval, o Blog recebeu um telefonema do cidadão José Rodrigues Cidreira, presidente do Sindicato dos Aposentados do Litoral Norte, que deu conta de que o Ministério Público Estadual, na pessoa do Promotor Dr. Alexandre Petry Heleno, instaurou um inquérito civil público para apurar a denúncia de irregularidades na gestão e contratação da empresa Corporis no gerenciamento do Pronto Socorro que funcionava no prédio improvisado da secretaria de saúde da cidade, junto à delegacia de polícia.
A representação foi assinada pelo Cidreira, o Luiz Garcia, hoje residente em Curitiba e o Joel, figura conhecia nos movimentos relativos à saúde em Caraguatatuba. Os três cidadãos subscreveram o documento e denunciaram a contratação e a improvisação do serviço de atendimento emergencial que vinha sendo praticado há décadas pelo Hospital Stela Maris e que foi abruptamente retirado do hospital numa espécie vingança do prefeito contra a direção do hospital gerido por Irmandade Religiosa Católica.
O serviço sofreu perda de qualidade e pela documentação juntada o promotor decidiu pela instauração do inquérito para apurar responsabilidades na queda da qualidade e nos prejuízos que a população sofreu, além dos custos muito mais altos.
O prefeito Antônio Carlos exibia pela imprensa uma briga permanente com a irmãs de caridade, e isso o levou a decretar estado de calamidade na saúde para justificar a sua ira pessoal e a desastrosa intervenção na saúde.
Mais tarde o serviço foi retomado pelo hospital e as reclamações cessaram.
A intervenção no hospital foi um erro grave de gestão que custou ao sistema de governo um desgaste enorme e muitos prejuízos às pessoas que utilizaram o serviço em local impróprio, apertado, quente e mal estruturado para o que se propôs o prefeito.
O promotor acaba de pedir informações à prefeitura e à empresa, e vai levar a investigação em frente.
O inquérito tem o número 1402330000-929-2014.  
Caso se confirmem as acusações a ação a ser proposta é a ação civil pública que pode exigir restituição e valores considerados a maior, pode pedir a perda de direitos políticos, e de cargo público.

Mais um problema para o prefeito que já responde a mais de 40 processos e já suporta algumas condenações que o deixam inelegível para os próximos 8 anos.

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