quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

POLÍCIA PAULISTA MATA MAIS DO QUE ANTES

As estatísticas divulgadas pela grande mídia mostram que a polícia militar paulista está matando muita gente. Há quem justifique dizendo que há confronto e que a polícia mata para se defender, mas há quem diga que pessoas já dominadas são assassinadas, por ódio de policiais violentos. Para cada dois policiais mortos em confrontos há cerca de 42 pessoas assassinadas pela polícia. É desproporcional.
A segurança pública no estado de São Paulo tem se mostrado complicada o que se vê até nos jogos de futebol, onde gangues de bandidos se enfrentam em plena rua, com paus, barras de ferro, armas de fogo e outras formas de armamentos.
Há alguma coisa errada em tudo isso já que as pessoas estão perdendo o respeito pela autoridade policial, pela justiça e pelo próximo. Estamos precisando rever certos conceitos de disciplina ou então estaremos complicados se a escalada da violência continuar crescente.
Polícia não é para matar, mas não é para ser desrespeitada ou enfrentada por marginais. Está se falando em reduzir os limites do uso de arma letal pelas polícias, em treinamento para enfrentamentos, mas isso pode não ser suficiente como não é suficiente as autoridades tratarem do drogado abrindo clínicas de recuperação ao invés de impedir que a droga chegue ao usuário. Combater bandidos sem violência é difícil, mas estabelecer-se guerra de rua entre polícia e bandido também não dá. Se for para matar os que não prestam, melhor é debater sobre implantação da pena de morte oficial, e quem sabe incluir na fila de fuzilamento os corruptos juntamente com os marginais de alto risco.
Sabe-se que grande parte da criminalidade urbana vem da droga, e do crime organizado, mas falta inteligência para as autoridades que estão entrando no mesmo caminho da bandidagem quando ao invés de usar inteligência equipamentos e força tecnicamente eficaz, está indo para o tiroteio.

Depois do carnaval, já está quase certo que, em São Paulo, nos jogos clássicos de futebol vai haver apenas uma torcida. Estamos chegando a um ponto em que até nas calçadas das cidades vai haver separação de pessoas para que não haja conflitos. Durmam com um barulho desses.

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