As estatísticas divulgadas pela
grande mídia mostram que a polícia militar paulista está matando muita gente.
Há quem justifique dizendo que há confronto e que a polícia mata para se
defender, mas há quem diga que pessoas já dominadas são assassinadas, por ódio
de policiais violentos. Para cada dois policiais mortos em confrontos há cerca
de 42 pessoas assassinadas pela polícia. É desproporcional.
A segurança pública no estado de
São Paulo tem se mostrado complicada o que se vê até nos jogos de futebol, onde
gangues de bandidos se enfrentam em plena rua, com paus, barras de ferro, armas
de fogo e outras formas de armamentos.
Há alguma coisa errada em tudo
isso já que as pessoas estão perdendo o respeito pela autoridade policial, pela
justiça e pelo próximo. Estamos precisando rever certos conceitos de disciplina
ou então estaremos complicados se a escalada da violência continuar crescente.
Polícia não é para matar, mas não
é para ser desrespeitada ou enfrentada por marginais. Está se falando em
reduzir os limites do uso de arma letal pelas polícias, em treinamento para
enfrentamentos, mas isso pode não ser suficiente como não é suficiente as
autoridades tratarem do drogado abrindo clínicas de recuperação ao invés de impedir
que a droga chegue ao usuário. Combater bandidos sem violência é difícil, mas
estabelecer-se guerra de rua entre polícia e bandido também não dá. Se for para
matar os que não prestam, melhor é debater sobre implantação da pena de morte
oficial, e quem sabe incluir na fila de fuzilamento os corruptos juntamente com
os marginais de alto risco.
Sabe-se que grande parte da
criminalidade urbana vem da droga, e do crime organizado, mas falta
inteligência para as autoridades que estão entrando no mesmo caminho da bandidagem
quando ao invés de usar inteligência equipamentos e força tecnicamente eficaz,
está indo para o tiroteio.
Depois do carnaval, já está quase
certo que, em São Paulo, nos jogos clássicos de futebol vai haver apenas uma torcida. Estamos
chegando a um ponto em que até nas calçadas das cidades vai haver separação de
pessoas para que não haja conflitos. Durmam com um barulho desses.
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