As últimas noticias dão conta de que depois que a presidente da república Dilma deixou de comparecer à festa de aniversário do PT no Rio de Janeiro, a relação entre ela e o partido se complicou um pouco mais. O fato é que há no seio do partido uma insatisfação com a politica econômica do governo que não vem agradando a maioria dos antigos petistas de carteirinha. Eles queriam que os juros fossem menores e que o governo ao invés de segurar a economia a fizesse acelerar com medidas como as adotadas pelo Lula nos eu segundo mandato quando desonerou produtos e ampliou o crédito para que a economia não tivesse seu ritmo reduzido. Dilma preferiu retrair o sistema para evitar inflação. O Lula tentou induzir a troca de ministros da fazenda, mas Dilma manteve-se firme e manteve o seu ministério, e isso causou desagrado à cúpula petista que é composta basicamente por Lulistas.
Outro fato que vem aborrecendo o partido é a presidente não ter prestigiado o evento de aniversário, mas ela tinha certeza de que seria vaiada no seu próprio campo de atuação política e preferiu não correr o risco. O PT poderá isolar a Dilma para tentar se livrar dos desgastes do seu governo.
Com essas e outras, pode se dizer que a disputa de presidente em 2018 fica a cada dia mais aberta e de difícil prognóstico.
O principal adversário do PT está dividido em quatro partes, e isso poderá até contribuir com as possibilidades de o Lula vir de novo. O PSDB tem hoje quatro pretendentes a candidato à presidência. O Geraldo governador de São paulo, o Serra que não se conforma em ficar fora, o Aécio derrotado na ultima eleição e o Cristóvão Buarque senador por Brasília que deixou o PDT e foi para o PPS e mostra interesse em ser o candidato a presidente na coligação com PSDB.
Geraldo propõe uma prévia e isso sempre gera desgastes.
Há quem diga, que nessa confusão vai sobrar vantagens pra Marina Silva que quieta no seu canto vai ganhando dividendos sem desgastes. Muita água vai rolar.
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